Brasília foi a capital em que o índice mais caiu, ficando 0,22 ponto percentual atrás do registrado na semana encerrada em 15 de outubro. A taxa de variação de preços caiu de 0,68% para 0,46%. Segundo a FGV, a desaceleração dos grupos educação, leitura e recreação e vestuário foi destaque para esse resultado, que continua a ser puxado para cima pelas taxa de alimentação, habitação e saúde e cuidados pessoais.

A queda no IPC-S também foi registrada nas duas capitais nordestinas pesquisadas. Em Salvador, o índice recuou de 0,77% para 0,61%. No Recife, a queda foi menor, de 0,46% para 0,42%. O Rio de Janeiro foi a outra capital em que a inflação variou para baixo, de 0,45% para 0,42%.

Porto Alegre liderou as capitais em que houve alta da inflação, que subiu de 0,55% para 0,66%, a maior registrada no país na terceira semana de outubro. Despesas diversas e educação, leitura e recreação foram os grupos que mais aceleraram e contribuíram para que o IPC-S subisse, mesmo freado por saúde e cuidados pessoais e transportes, que reduziram sua variação.

São Paulo continuou a ter a menor inflação entre as capitais pesquisadas semanalmente, mas agora o índice empatou com o do Rio e o do Recife. Na capital paulista, o indice subiu de 0,35% para 0,42%, enquanto Belo Horizonte, a outra capital em que a variação de preços foi maior, teve IPC-S de 0,44%, contra 0,39% na semana anterior.