Açúcar do bem: o que ter atenção na hora de adoçar

O perigo está no excesso, que pode acarretar em obesidade, doenças do coração, diabetes e até envelhecimento da pele

Açúcar do bem: o que ter atenção na hora de adoçar

© Pixabay

Notícias Ao Minuto
26/11/2015 06:53 ‧ há 9 anos por Notícias Ao Minuto

Lifestyle

Dicas

O açúcar já foi apontado como vilão diversas vezes. No entanto, não precisa ser assim.

Como lembra o site

MdeMulher, uma dose dele é capaz de fornecer

energia,

espantar a tristeza e até o estresse. Isso acontece porque ele eleva a produção de substâncias que trazem bem-estar, como a serotonina.

O perigo está no excesso, que pode acarretar em obesidade, doenças do coração, diabetes e até envelhecimento da pele. E os brasileiros precisam se cuidar, pois o país consome mais açúcar que os americanos, considerados os reis do doce. Por ano, cada brasileiro ingere perto de 55 kg.  

E o adoçante também traz suas desvantagens. Aspartame, sacarina e ciclamato podem, sim, aumentar o ganho de peso, uma vez que "enganam" o cérebro, fazendo-o achar que se está consumindo glicose.  

Veja as características dos tipos de açúcar e adoçante mais comuns: 

Cristal 

Extraído do caldo de cana-de-açúcar, resulta na perda de até 90% dos nutrientes. Pode ser usado para doces e para adoçar bebidas com a mesma contagem de calorias do açúcar refinado.  

Calorias: 22 em 5 g. 

Mascavo 

Também vem da cana, mas resulta em um açúcar mais puro, com mais nutrientes, principalmente ferro e manganês (minerais que previnem anemia e reforçam as defesas do organismo), além de cálcio, magnésio, zinco e vitamina B. Contra, tem o fato de possuir um sabor mais marcante e próximo da cana. A validade também é menor e deve ser consumido logo.  

Calorias: 20 em 5 g. 

Melado de cana 

Por ser produto bruto da cana-de-açúcar, apresenta mais propriedades saudáveis do que os outros tipos. Rico em ferro e vitaminas do complexo B, é uma boa opção para suprir as necessidades nutricionais de quem não come carne vermelha. Porém, não é indicado para preparações quentes.  

Calorias: 15 em 5 g. 

Estévia 

É extraído de uma planta medicinal originária da fronteira do Brasil com o Paraguai. "Ele não altera o nível de açúcar no sangue, por isso pode ser usado com segurança por diabéticos", indica o médico Romualdo Lima. 

Calorias: menos de 1 em 1 g. 

Sucralose 

É o único adoçante sintético derivado da cana-de-açúcar. Como lembra o site, é bem doce e versátil na cozinha. Os especialistas apontam segurança no consumo de até 15 mg por quilo de peso por dia. No entanto, os compostos podem reagir com as bactérias da flora intestinal e provocar cólicas, diarreia e inchaço abdominal.  

Calorias: menos de 3 em 1 g.  

Sacarina 

Extraída de um derivado do petróleo (o tolueno), adoça até 400 vezes mais do que o açúcar comum. Não afeta os níveis de insulina no sangue e é indicada para quem tem diabetes. Os especialistas defendem como limite para o consumo saudável 5 g de sacarina por quilo de peso corporal por dia. Mas vale o alerta para a quantidade de sódio presente.  

Calorias: menos de 3 em 1 g. 

 Aspartame 

É um dos mais consumidos no Brasil. Já foi acusado de provocar diversos males, de dor de cabeça e perda de memória a fibromialgia e câncer de fígado e pulmão. A polêmica foi tanta que, em 2013, OMS se pronunciou e afirmou não haver evidências suficientes para condenar o uso dentro dos limites seguros - 40 mg por quilo de peso.  

Calorias: menos de 3 em 1 g. 

 

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