Pela primeira vez na história, uma mulher poderá comandar a ONU
Ban Ki-moon, atual mandatário do cargo, termina o mandato em 31 de dezembro, e decidiu não tentar uma nova indicação.
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Mundo Secretário
Criada há 70 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) poderá ter, pela primeira vez, uma mulher como secretário-geral, o cargo máximo da instituição.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, Ban Ki-moon, atual mandatário do cargo, termina o mandato em 31 de dezembro, e decidiu não tentar uma nova indicação.
Com isso, a campanha pelo posto já começou e, entre os candidatos, ao menos quatro mulheres tentam se eleger para um posto ocupado apenas por homens desde a sua criação.
De acordo com a publicação, entre os possíveis candidatos ao cargo estão a búlgara Irina Bokova, atualmente na Unesco, as ex-ministras das Relações Exteriores Vesna Pusic, da Croácia, e Natalia Gherman, da Moldávia e a ex-ministra da Nova Zelândia Helen Clark.
Atualmente, a organização passa por um momento de fragilidade com a alta tensão internacional causada pela crise dos refugiados, e muitos integrantes da ONU vem se organizando em defesa da ideia de que, pela primeira vez, uma mulher dirija a organização.
Para ser eleito um novo secretário-geral, pelo menos dois terços dos 193 países membros devem apoiar o candidato.