Aécio e Bolsonaro são os candidatos preferidos à presidência, diz pesquisa
Aécio seria o preferido de 29% dos eleitores, já Bolsonaro levaria 16% dos votos; 20,5% dos entrevistados declararam que não votariam em nenhum candidato
© Facebook/Jair Bolsonaro
Política Pesquisa
Os
manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma
Rousseff
(PT)
e
que estiveram
no
protesto
em São
Paulo, ocorrido
no
último domingo (13), tem como preferência os candidatos
Aécio Neves (PSDB) e
Jair
Bolsonaro
(PP-RJ).
É o que diz a pesquisa realizada pela Paraná Pesquisas durante
as manifestações na Avenida Paulista. De acordo com a Gazeta do Povo,
Aécio seria o preferido de 29% dos eleitores, já
Bolsonaro
levaria 16% dos votos; 20,5% dos entrevistados declararam que não votariam em nenhum candidato. O ex-presidente Lula receberia apenas 2% dos votos.
“Com tudo o que tem acontecido no cenário político, a pesquisa mostra que o cenário está péssimo para a Dilma, mas não tão bom para a oposição como esteve um dia. Os principais nomes do PSDB foram citados em investigações recentes, se o partido não passar por uma mudança, pode não se sair tão bem quanto em outras épocas”, avalia
Murilo Hidalgo, presidente da Paraná Pesquisas.
O levantamento também apurou que, se Aécio não estivesse entre os candidatos à presidência pelo PSDB, a preferência
ficaria dividida entre o governador de São Paulo,
Geraldo
Alckmin, que ganharia 27% dos votos;
Bolsonaro, com 15% e Marina Silva (Rede Sustentabilidade), com 12%. Com este cenário, o percentual de eleitores que não votariam em nenhum candidato seria de 22%.
A
esquisa
aponta ainda que a
confiança de que Dilma conseguirá concluir seu mandato se mostrou baixa. Ao todo, 73% dos brasileiros apostam que a presidente não conseguirá chegar ao fim de seu mandato: parte acredita que o afastamento se dará pelo Congresso Nacional e parte pelo Tribunal Superior Eleitoral. Apenas 19,7% acham que Dilma será presidente até 2018.
A Paraná Pesquisas questionou ainda
aos manifestantes o que acham da atuação da presidente: 90,3% responderam considerar o desempenho de Dilma ruim ou péssimo; 5,1% avalia como regular e apenas 4,2% dos entrevistados considera
o governo atual bom ou ótimo.