Delação de Odebrecht é 'bomba atômica', avaliam aliados de Dilma
Nesta terça-feira (22), foi oficializada a disposição dos executivos da empreiteira e do próprio Marcelo de fecharem o acordo
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Desde a semana passada que aliados do governo e integrantes do Palácio do Planalto discutiam o risco de Marcelo Odebrecht fechar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.
Segundo a Folha de S. Paulo, eles avaliavam que a colaboração seria "uma bomba atômica".
Nesta terça-feira (22), foi oficializada a disposição dos executivos da empreiteira e do próprio Marcelo de fecharem o acordo. Na nota em que noticiou publicamente sua decisão, a Odebrecht tratou sua oferta como uma "colaboração definitiva".
O Planalto está preocupado com as possíveis revelações que serão feitas pelos executivos da empreiteira e reforça a ideia de que a Lava Jato montou um cerco não só "ao PT, mas a todos os partidos que ajudam o governo".
Aliados de Dilma apontam que seria necessário compreender que "nem a oposição" sairá ilesa dos avanços da operação. Ainda de acordo com a publicação, integrantes do governo têm dito que siglas como o PMDB cometerão um erro se acreditarem que o impeachment da petista colocará um freio à crise.