Ministro nega pedido para impedir sessão do impeachment no domingo
No mandado de segurança do parlamentar, Eduardo Cunha é acusado de não manter a imparcialidade na condução do processo, com objetivo de facilitar o afastamento da chefe do Executivo
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Política STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson
Fachin
negou
pedido do deputado
Weverton
Rocha (PDT-AM)
para tentar impedir a realização da votação do impeachment no domingo (17), além do
procedimento de chamada dos deputados.
Segundo a Folha de S. Paulo,
Rocha havia protocolado um mandado de segurança no Supremo nesta segunda-feira (11), mas
o magistrado
negou o pedido na mesma noite.
No
mandado de segurança do parlamentar,
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é acusado
de não manter a imparcialidade na condução do processo, com objetivo de facilitar o afastamento da chefe do Executivo.
"O objetivo é criar uma onda pró-impeachment", sustenta
Weverton
Rocha na peça enviada ao Supremo. Como alternativa, o deputado sugere estabelecer o critério de ordem alfabética para definir a ordem dos votantes, assim como foi feito em 1992, no processo de impedimento do então presidente Fernando
Collor.
"A autoridade impetrada (Eduardo Cunha) tem se manifestado reiteradamente [...] sobre a aplicação de um procedimento de votação construído com a única finalidade de atingir o resultado que reflita seu interesse [...: a aprovação do recebimento da denúncia contra a presidente da República", explicou Rocha no mandado de segurança.