© Reuters
É sob o mote “casa e lar” que o grupo extremista Estado Islâmico está recrutando mulheres ocidentais.
PUB
Com uma campanha baseada em ideais nacionalistas e repleta de anúncios matrimoniais, o objetivo é conseguir aliciar as mulheres criadas no Ocidente, que são mais fáceis de seduzir do que as dos países árabes, revela o jornal espanhol o El País.
As ocidentais são sobretudo mais cultas, mais independentes, características essas que as tornam exatos alvos para o projeto, por estarem mais disponíveis a abandonar os pais e amigos para entrar neste projeto.
E qual o perfil destas mulheres? Jovens, adolescentes e que passem muito tempo na internet, mais concretamente nas redes sociais.
Se pensava que eram os homens que as recrutavam, engana-se. São exatamente outras mulheres já pertencentes ao EI que usam a psicologia feminina para convencê-las a abandonarem o consumismo e a cultura ocidental para integrarem estes novos ideais.
Uma das primeiras ocidentais a abandonar o seu país para se juntar a esta causa foi Asaq Mahmood, de uma família paquistanesa e ex-estudante de medicina em Glasgow, na Escócia. Agora, ela usa as redes sociais para persuadir e seduzir outras jovens.
Não se sabe ao certo quantas mulheres ocidentais foram recrutadas pelo Estado Islâmico, mas estima-se que sejam cerca de 550.