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A morte de Bin Laden volta a entrar em pauta após a imprensa paquistanesa noticiar que foi descoberto quem disse à CIA onde estava escondido Bin Laden, em 2011.
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Poucos dias depois de Seymour Hersh, vencedor do prémio Pulitzer, ter contrariado a versão da Casa Branca sobre a morte de Bin Laden – dizendo que o líder da Al-Qaeda fora feito prisioneiro pelos Serviços de Inteligência Paquistanesa e que fora um funcionário paquistanês que vendeu o ser esconderijo – chegou-se a um nome.
Usman Khalid era um cidadão britânico e ex-oficial do exército do Paquistão. Morreu no ano passado, aos 79 anos. É sobre ele que recaem as suspeitas.
O filho, Abid Khalid, já saiu em defesa do pai, dizendo que era aposentado e não estava trabalhando quando Bin Laden foi assassinado pela CIA. Além disso, o cancêr de que sofria fazia com que pouco mais fizesse do que deslocar-se ao hospital, afastando-se das questões políticas e de defesa. Deste modo, não teria acesso a tal informação.
Ainda assim, há quem acredite que se terá aproveitado da compensação – cidadania norte-americana e 25 mil dólares – para revelar o esconderijo de Bin Laden, levando à sua morte.