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Extremamente comum em bebês e crianças menores de dois anos de idade, a Otite Média Aguda (OMA) é uma infecção do ouvido médio (localizado atrás do tímpano), muitas vezes causada por bactérias. A doença pode ocasionar dor de ouvido, febre, irritabilidade e até complicações mais sérias como problemas auditivos.
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A Otite Média Aguda pode ocorrer logo após um resfriado, quando os agentes infecciosos (vírus ou bactérias) entram no ouvido médio e causam a infecção, resultando em aumento de secreção no ouvido.6 Mais de 80% das crianças até os três anos de idade desenvolverão a doença pelo menos uma vez. Por isso, é preciso se prevenir.
Dra. Bárbara Furtado, gerente médica de vacinas da GSK, explica por que a otite aparece mais em crianças pequenas do que em adultos. “O sistema imunológico de uma criança não é tão eficaz quanto o de um adulto, porque ainda está se desenvolvendo. Isso dificulta o combate de infecções. Além disso, a tuba auditiva na infância é mais curta e mais horizontal, facilitando a migração de bactérias. E, se essas bactérias entrarem no ouvido médio, elas podem causar a Otite Média Aguda”, esclarece.
Sintomas e Tratamento
Os sintomas da Otite Média Aguda são utilizados para classificar a gravidade da doença, dividindo-a entre severa e não-severa. Os sintomas severos são dor de ouvido moderada ou forte por 48 horas ou mais e febre de 39 graus. Já a otite não-severa apresenta dor de ouvido leve por menos de 48 horas e febre abaixo de 39 graus. Em crianças pequenas, que ainda não falam bem, a dor é entendida pelos movimentos de segurar, puxar e apertar a orelha, alterações de comportamento, sono e choro excessivo.
Caso perceba algum desses sintomas, o recomendado é procurar um médico para tratamento, erradicação do processo infeccioso e prevenção de complicações.
Prevenção
Uma das principais formas de prevenção da Otite Média Aguda é a vacinação contra a bactéria Streptococcus pneumoniae. A vacina pneumocócica 10-valente está disponível gratuitamente nos postos de saúde, pelo Programa Nacional de Imunizações, no esquema de 2 doses, preferencialmente aos 2 e 4 meses, e a vacinação de reforço, aos 12 meses.
Outras formas de prevenção são: cobrir a boca quando espirrar ou tossir, lavar as mãos, amamentação e evitar exposição à fumaça do cigarro.