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Das quatro universidades federais do Rio de Janeiro, duas ficaram de fora da greve deflagrada nesta quinta-feira, 28, pelo Sindicato Nacional de Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) em instituições federais de todo País. Professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) decidiram não paralisar suas atividades.
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Já na Universidade Federal Fluminense (UFF), docentes, estudantes e servidores técnico-administrativos aderiram ao movimento por tempo indeterminado. Eles fazem um ato público nesta manhã na entrada do campus Gragoatá, em Niterói, município vizinho ao Rio.
Os professores da UFF pedem reajuste de 27,3% e a defesa da fixação da data-base em maio. O movimento grevista também protesta contra os cortes orçamentários na educação e por melhores condições de trabalho.
Desde o meio-dia de quarta-feira, 27, estudantes da UFF ocupam a reitoria da instituição, em Icaraí, também em Niterói. Os alunos pedem a suspensão do calendário acadêmico, reabertura do bandejão do campus da Praia Vermelha, pagamento imediato das bolsas de monitoria em greve e regularização dos pagamentos aos terceirizados - além de uma reunião de negociação da reitoria com os três setores em greve.
Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Seropédica, na Baixada Fluminense, uma assembleia geral está marcada para as 13h desta quinta para decidir sobre a adesão dos professores à greve nacional.
Embora não tenham aderido ao movimento grevista nacional, os professores da Unirio farão uma paralisação conjunta com estudantes e funcionários técnico-administrativos na sexta-feira, 29. Eles se mantêm em estado de greve, com possibilidade de convocação de assembleias com até 24 horas de antecedência. A Associação dos Docentes da Unirio (Adunirio) pretende convocar uma nova reunião na semana que vem para deliberar novamente sobre o movimento grevista.
Os estudantes da Unirio, por sua vez, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em assembleia realizada na noite desta quarta-feira. Uma nota divulgada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) pelo Facebook contém 12 pontos de reivindicação, entre os quais, fim do atraso das bolsas e dos salários dos terceirizados, garantia de transporte intercampi e passe livre estudantil irrestrito, reforma e ampliação dos prédios da Unirio.
Amanhã, o Dia Nacional da Paralisação prevê a realização de um ato público a partir das 16h na Candelária, no centro da capital fluminense. Com informação do Estadão Conteúdo.