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A China autorizou no fim de julho a venda de produtos leite em pó e queijo produzidos no Brasil, e a abertura para um dos principais mercados consumidores animou laticínios e produtores rurais.
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Na Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), de Cruz Alta, o leite em pó é o carro chefe. Atualmente a indústria produz 1,6 milhão de litros do alimento e tem capacidade para aumentar para 2,2 milhões de litros.
A unidade que conseguiu aval dos chineses tem que seguir processos rigorosos de qualidade desde a higiene da fábrica até o processo de desidratação do leite.
Com os requisitos atendidos e a autorização da China, o objetivo da CCGL agora é começar a vender leite em pó para o país.
“Nós já começamos a prospectar negócios. Se o mercado responder em valores e em preços, eu te diria que daqui há poucos meses já poderemos estar fazendo carregamento”, projeta Caio Viana, presidente da cooperativa.
E não foi só à indústria que o otimismo chegou. No campo, os produtores esperam que a abertura de mercado possa garantir preços melhores pelo litro do leite.
“Como vai ter mais saída de leite, (as indústrias) vão precisar de mais leite também para exportar. Estamos confiantes que vai melhorar a coisa”, afirma o produtor Claudinei Wisniewski.Com informações G1