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Maio foi, até agora, o mês mais sangrento deste ano na Síria, com pelo menos 6.657 mortos na guerra no país, segundo informação divulgada hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), citado pela Agência France Presse (AFP).
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De acordo com a organização, com sede em Londres e que monitoriza a guerra civil no país, o número inclui pelo menos 1.285 civis, mais de metade vítimas dos ataques aéreos do regime.
O enviado da Organização das Nações Unidas para a Paz na Síria, Staffan de Mistura, condenou no domingo o bombardeamento de bairros civis pelo regime, ações que considerou "totalmente inaceitáveis".
O OSDH informa ainda que 793 dos mortos de maio eram militantes das forças rebeldes e curdas, enquanto as vítimas entre os 'jihadistas' - incluindo os grupos radicais Estado Islâmico e a Frente al-Nusra (afiliada da al-Qaeda) - foram 2.109.
Segundo as contas do OSDH, 2.242 elementos do regime foram mortos, a maior parte soldados, e o número inclui 208 estrangeiros pró-regime, entre eles militantes do movimento xiita libanês Hezbollah.
Os dados de maio representam um aumento de mais de 2.000 mortos em comparação com abril, que contou com 4.458 vítimas da guerra.
Durante o mês de maio, várias ofensivas violentas contra as forças governamentais resultaram em perdas de território por parte das forças de Assad em diferentes regiões da Síria.
O grupo Estado Islâmico tomou o controle da cidade histórica de Palmyra em 21 de maio, depois de nove dias de combates, e grupos rebeldes liderados pela Frente al-Nusra expulsaram as forças do regime de várias áreas e povoações na província de Idlib, no noroeste do país.
Desde o seu começo em março de 2011, o conflito na Síria já fez cerca de 220.000 mortos e causou milhões de refugiados.