Mulheres e crianças infectadas por Zika desenvolvem imunidade ao vírus

Segundo a pesquisadora, as crianças começaram a ter o sangue coletado e analisado para entender a resposta do sistema imunológico delas a uma nova exposição ao vírus

© Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Brasil Vírus 05/10/19 POR Notícias Ao Minuto

Pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que mulheres e crianças que já foram infectadas pelo vírus Zika podem desenvolver imunidade à doença. Os pesquisadores detectaram que 80% dos 100 pacientes analisados ficaram imunes depois de serem submetidos à infecção.

PUB

As crianças nasceram em 2016 e vêm sendo acompanhadas desde então junto às mães pela UFF e pela Fiocruz. Segundo a pesquisadora da Fiocruz Luzia Maria de Oliveira Pinto, a partir de 2018, elas começaram a ter o sangue coletado e analisado para entender a resposta do sistema imunológico delas a uma nova exposição ao vírus.

“A gente começou a avaliar o sangue tanto das mães quanto das crianças para entender um pouco da imunidade delas, ou seja, para entender se, um dia, caso essas pessoas reencontrem o vírus, elas teriam a capacidade de responder a esse vírus e não ficar mais doente, ou seja, adquirindo a imunidade”.

Segundo ela, participam do estudo 50 mães e 50 crianças infectadas pelo Zika e o resultado foi de 80% de imunidade em ambos os casos.

Além do acompanhamento laboratorial desses 100 pacientes, a UFF também faz o acompanhamento clínico de mais de 260 crianças infectadas pelo vírus que nasceram na região de Niterói. O objetivo, segundo a pesquisadora da UFF Claudete Araújo Cardoso, é verificar se elas desenvolvem alguma doença ou complicação ao longo dos cinco primeiros anos de vida.

Nesse acompanhamento, os pesquisadores verificaram, por exemplo, que alguns bebês que nasceram aparentemente saudáveis desenvolveram um quadro de microcefalia de três a seis meses após o parto. Claudete explica que o fenômeno já havia sido constatado em 13 crianças do Nordeste e foi confirmado agora em seis crianças que estão sendo acompanhadas pela UFF.

“Elas nasceram com perímetro cefálico normal, mas, por ação do vírus, o cérebro da criança para de crescer e de se desenvolver. Esse é um alerta que a gente passa para a população: se nasceu durante uma epidemia ou a mãe teve manchas na pele durante a gravidez, tem que ser feito um acompanhamento criterioso na rede básica, no posto de saúde”, disse.Com informações Agência Brasil 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Uzbequistão Há 4 Horas

Tratador acaba filmando a própria morte em jaula com leões

economia PIS-Pasep Há 4 Horas

PIS-Pasep: quando abono de 2025 será pago?

mundo China Há 4 Horas

HMPV: vírus respiratório enche hospitais na China e acende alerta

economia Salário Mínimo Há 5 Horas

Novo salário mínimo altera seguro-desemprego e outros benefícios; entenda

esporte Portugal Há 4 Horas

Família de jogador relata xenofobia em Portugal

fama Vídeo Há 4 Horas

Cássia Kis protagoniza confusão em mercado por causa de jovens de biquíni

fama GUSTTAVO-LIMA Há 21 Horas

Gusttavo Lima diz que procura partido para se candidatar a presidente do Brasil

justica Ano Novo Há 4 Horas

Adolescente é baleado na cabeça por ter pisado no pé de traficante

fama Maternidade Há 21 Horas

Maíra Cardi revela perda de bebê em desabafo: 'Um vazio'

lifestyle Signos Há 5 Horas

'Chuva' de dinheiro! A conta bancária de três signos vai voltar a sorrir