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A visita oficial da presidente Dilma Rousseff ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no fim deste mês, não terá a pompa e circunstância de uma visita de Estado, mas será marcada por gestos diplomáticos que estiveram ausentes na ida anterior da petista à capital dos EUA, em 2012.
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Uma das diferenças entre esses dois tipos de visita, oficial e de Estado, é o volume de norma protocolar.
Obama a convidou para ficar na Blair House, a casa de hóspedes oficial, e a receberá em jantar na Casa Branca no dia 29 para um pequeno grupo, de cerca de 20 pessoas. No dia seguinte, Dilma e o presidente norte-americano têm reunião de trabalho.
Em sua visita anterior, a presidente teve apenas um encontro com Obama e não foi convidada para se hospedar na Blair House, deferência que havia sido estendida a seus antecessores Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
A três semanas da visita, assessores dos dois lados tentam fechar uma agenda que simbolize a superação da crise gerada pela atuação da agência de espionagem americana (NSA). A revelação de que suas comunicações haviam sido monitoradas pelos EUA levou Dilma a cancelar a vista de Estado que faria a Washington em outubro de 2013.
Em Washington, Dilma também será recebida no dia 30 em um almoço oferecido pelo vice-presidente Joe Biden, seu principal interlocutor no governo norte-americano. A recepção para 200 convidados será realizada no Departamento de Estado. Com informações do Estadão Conteúdo.