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Fabiano de Abreu, filósofo, pesquisador e jornalista luso-brasileiro se prepara para lançar um novo livro: ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’. Considerado o português com o maior QI registrado, Fabiano de Abreu defende a aplicação de testes de inteligência nas escolas portuguesas e brasileiras, para que sejam descobertas e evidenciadas as aptidões, dons e talentos dos alunos desde o ensino básico. “Acredito que deveriam ser aplicados testes de aptidão e inteligência nas escolas, para que esses talentos possam ser identificados e melhor aproveitados para benefício da sociedade”, afirma.
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“Não estou dizendo que o jovem, após a descoberta da sua aptidão relativa ao intelecto, tenha que exercer as profissões relacionadas com o teste, mas pelo menos terá informação científica sobre as suas facilidades, assim como os seus pais".
Este é um dos conceitos sobre inteligência que ele aborda no livro, aos quais junta outros que, afirma, não devem ser usados como base para que seja derrubado o conceito de QI ou para dizer que uma inteligência sobressai em relação às outras.
“O QI é a lógica e esta é a base de todo o resto. A pessoa pode ter várias inteligências potencializadas, ou uma ou outra, mas o QI é o que determina um todo. Uma pessoa com alto QI pode determinar aprimoramento das demais inteligências, mas uma pessoa com uma inteligência musical, por exemplo, não pode determinar um alto QI". Um conceito também detalhado no seu livro, que deve ser lançado no início de 2020.
Outro dos temas em destaque é a Internet e a forma como pode deixar as pessoas mais burras. "A Internet simplificou a busca pela informação; é como se não precisássemos mais mastigar e apenas engolir. O que aconteceria com os dentes? Cairiam todos. É como o cérebro, que não precisa pensar e, no fim, acaba por ‘atrofiar’. Estamos preguiçosos, pois não queremos pensar mais, já que a Internet nos viciou na busca por informação. Acabamos por ler o conteúdo pelo título e interpretamos como queremos, sem procurar aprofundar a base do conhecimento sobre o assunto. Isso nos torna donos da razão sem nenhuma razão", alerta.