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A lei que aumenta para 21 anos a idade mínima para comprar tabaco e cigarros eletrônicos em Nova York entra em vigor em 13 de novembro, segundo o governador estadual, Andrew Cuomo. "Estamos tomando medidas agressivas para assegurar que décadas de progresso conseguido no combate à dependência do tabaco não desapareçam, com o uso de cigarros eletrônicos entre os nova-yorquinos mais jovens", indicou Andrew Cuomo, em comunicado.
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O objetivo continua a ser o de reduzir o "hábito mortal" de fumar entre os jovens, complementou.
O governador recordou que dados do Departamento de Saúde assinalam que cerca de 40% dos estudantes do último ano de ensino secundário e um total de 27% dos estudantes do mesmo nível de ensino usam o cigarro eletrônico. Este nível elevado de consumo é atribuído aos líquidos com sabor que são acrescentados. Em 2014 a percentagem relativa ao conjunto destes estudantes era de 10,5%.
Cuomo particularizou a promoção agressiva destes cigarros eletrônicos, com sabores como menta, chocolate ou cereja, como um dos fatores que pode alterar a tendência de regressão que este hábito tem apresentado entre os jovens nova-yorquinos.
Ainda segundo o governador, para evitar a venda destes produtos a menores de 21 anos, a polícia estadual e o Departamento de Saúde vão fazer investigações à paisana.
Desde que o governador assinou a lei em junho e até 01 de novembro último foram feitas mais de 1.700 inspeções a estabelecimentos comerciais, especificou no comunicado.
Quem violar a lei está sujeito a sanções penais e civis.
Até junho, 16 estados e mais de 400 cidades tinham adotado leis estabelecendo em 21 anos a idade mínima para comprar tabaco.