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Os policiais militares Antônio Carlos Gonçalves Filho e Marcio Darcy Alves dos Santos foram condenados hoje (9) a 52 anos e seis meses de reclusão por cinco homicídios duplamente qualificados, no caso que ficou conhecido como chacina de Costa Barros.
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Em 28 de novembro de 2015, cinco jovens negros foram mortos em um carro que foi atingido por 63 tiros no bairro de Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro.
Os cinco amigos eram moradores da zona norte do Rio de Janeiro e estavam reunidos para comemorar o emprego novo de Roberto, que havia recebido seu primeiro salário como ajudante em um supermercado.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o julgamento no II Tribunal do Júri durou mais de 20 horas e terminou às 2h da manhã de hoje. O policial militar (PM) Fabio Pizza Oliveira da Silva foi inocentado da mesma acusação. Segundo sua defesa, ele estava abrigado na hora dos disparos e não participou do crime. A decisão será objeto de recurso do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Outro PM, Thiago Resende Viana Barbosa, não chegou a ser julgado porque estava sem advogado. Seu julgamento será remarcado para que a Defensoria Pública assuma sua defesa.
O PM Antônio Carlos Gonçalves Filho também foi condenado por fraude processual, e teve sua pena aumentada em oito meses e cinco dias. Na época do crime, os policiais disseram que foram atacados e trocaram tiros, versão que foi derrubada pela perícia, que identificou que os policiais efetuaram 111 disparos.
A chacina de Costa Barros matou os jovens Wesley Castro Rodrigues, 25 anos, Roberto de Souza Penha, 16 anos, Wilton Esteves Domingos Júnior, 20 anos, e Cleiton Corrêa de Souza, 18 anos, e Carlos Eduardo Silva de Souza, de 16 anos.