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Com a chegada da primavera, é comum o aumento dos casos de conjuntivite alérgica. Mas por que a estação das flores e os dias mais longos e quentes favorece esse quadro? A resposta está no pólen das plantas.
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O pólen é uma pequena substância que algumas árvores e flores dispersam pelo ar, geralmente no início da manhã, no final da tarde e em alguns momentos em que o vento balança as folhas das árvores, atingindo pessoas geneticamente predispostas.
Segundo a Dra. Renata Rabelo Ferretti, oftalmologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o tempo seco e a variação de temperatura, que favorecem a suspensão de pequenas partículas no ar, são alguns fatores que contribuem para esse quadro alérgico.
“Durante a primavera, o pólen é levado de uma planta para outra por insetos ou pelo vento, o que pode ocasionar a entrada desses grãos pelas vias nasais ou pelos olhos, através do contato da vista [ainda que de forma indireta, ao coçar os olhos, por exemplo] com substâncias que despertam quadros alérgicos em determinados indivíduos”, explica.
A especialista destaca que a conjuntivite é definida como uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente e vascularizada que está localizada sobre a esclera (parte branca dos olhos).
“Os principais tipos de conjuntivite são viral, bacteriana e alérgica, sendo a última pontual e mais comum nesta época do ano. Entretanto, geralmente mais simples de ser combatida”, complementa a oftalmologista.
Entre os principais sintomas da conjuntivite estão a vermelhidão e lacrimejamento dos olhos. No entanto, em alguns casos, também podem ocorrer inchaço nas pálpebras, intolerância à luz e visão embaçada.
O tratamento envolve de soro fisiológico e colírios, e poder levar de 7 a 20 dias, dependendo da gravidade da doença.
Confira algumas dicas da especialista para não desenvolver conjuntivite alérgica durante a Primavera:
Realizar a limpeza dos olhos e do nariz com soro fisiológico para hidratar; Evitar coçar os olhos;- Evitar frequentar jardins ou locais com muito vento; Lavar as mãos com frequência, uma vez que elas são agentes transmissores de vírus e bactérias; Deixar as janelas de casa e do carro fechadas no início da manhã e no fim da tarde; Trocar com mais frequência as toalhas de rosto, lençóis e fronhas.Em caso de acometimento ocular, deve-se procurar um especialista, que poderá orientar os exames necessários para diagnóstico e tratamento adequado.