China é o principal parceiro comercial do Brasil

A China figura entre as principais fontes de investimento estrangeiro direto no Brasil, com destaque para o setor de infraestrutura e para o setor de óleo e gás

© REUTERS/Kim Kyung-Hoon

Economia BRICS 13/11/19 POR Notícias ao Minuto

A China é a maior economia do Brics, com um PIB cerca de US$ 15 trilhões. No plano mundial, o PIB da China só é menor que o dos Estados Unidos. No comércio exterior do Brasil, a China ocupa o primeiro lugar como destinatário das exportações brasileiras e também o primeiro lugar entre os países que mais vendem para o mercado brasileiro.

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De janeiro a outubro, as exportações brasileiras para a China chegaram a US$ 51.53 bilhões, enquanto as importações daquele país atingiram US$ 30.07.  Isso significa que o Brasil teve um saldo comercial de US$ 21.45 bilhões com a China nos dez primeiros meses de 2019.

A China figura entre as principais fontes de investimento estrangeiro direto no Brasil, com destaque para o setor de infraestrutura (sobretudo na geração e transmissão de energia e nas áreas portuária e ferroviária) e para o setor de óleo e gás, com participação importante nos setores financeiro, de serviços e de inovação.

Diversos bancos chineses atuam no Brasil, e o Banco do Brasil conta com agência em Xangai, desde maio de 2014. Trata-se da primeira agência de um banco latino-americano na China. Em junho de 2015, os países decidiram criar o Fundo de Cooperação Brasil-China para Expansão da Capacidade Produtiva, no valor de US$ 20 bilhões, com vistas a fomentar investimentos em infraestrutura e logística, energia, mineração, manufaturas e agricultura.

Em 1988, foi estabelecido o Programa CBERS (sigla em inglês para "Satélite de Recursos Terrestres Brasil-China") visando a construção e lançamento de satélites – projeto pioneiro entre países em desenvolvimento no campo da alta tecnologia. Foram lançados, desde então, cinco satélites (1999, 2003, 2007, 2013 e 2014). Em 2013, foi assinado o Plano Decenal de Cooperação Espacial 2013-2022, que prevê a continuidade do Programa CBERS e amplia a cooperação espacial a outros setores, como satélites meteorológicos, serviços de lançamento e formação de pessoal. O sexto satélite, o CBERS 04-A, tem lançamento previsto para dezembro de 2019.

Com informação: Agência Brasil

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