Como Freddie Mercury se tornou no 'rei' dos Queen
Foi no dia 24 de novembro de 1991 que o icónico cantor morreu
Farrokh Bulsara
Antes de se tornar num ícone conhecido em todo o mundo como Freddie Mercury, o artista era Farrokh Bulsara, nascido na Cidade da Pedra, no Zanzibar, que na altura era protetorado britânico, fazendo atualmente parte da Tanzânia. Farrokh nasceu no dia 5 de setembro de 1946.
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Residência de infância
Depois da família emigrar para Inglaterra, quando Freddie tinha 17 anos (estavam a fugir da Revolução de Zanzibar), todos estabeleceram-se nesta casa, em Feltham, em 1964. Na imagem, Brian May (guitarrista dos Queen) ao lado da irmã de Freddie Mercury, Kashmira Cooke, durante a inauguração de uma placa azul do património inglês.
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Paixão pela música
O amor que Freddie tinha pela música era evidente durante os tempos em que era estudante na Índia, onde morou e estudou antes de se juntar à família no Zanzibar, ainda antes de todos se mudarem para a Inglaterra. Foi precisamente na Índia que este passou a chamar-se de Freddie.
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Um artista
Antes dos Queen, o cantor frequentou a escola de arte em Londres, tendo se formado com um diploma em arte gráfica e design, em 1969. Mais tarde, o artista viria a usar o seu conhecimento em arte para criar o símbolo dos Queen.
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Mary Austin
Foi por esta altura que Freddie conheceu Mary Austin, com quem teve um relacionamento até 1976. Tudo acabou quando o cantor revelou que sentia-se atraído por homens. No entanto, os dois mantiveram uma longa amizade. Freddie escreveu o tema 'Love of My Life', que é sobre Mary Austin.
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O (quase) nascimento dos Queen
Freddie Mercury veio a fazer parte de algumas bandas que falharam, até que conheceu os colegas dos Queen, em 1970.
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Brian May
Foi em abril de 1970 que Freddie conheceu o guitarrista Brian May e juntou-se à banda deste, os Smile.
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Roger Taylor
Na banda também fazia parte o baterista Roger Taylor.
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John Deacon
O baixista John Deacon viria a juntar-se à banda em 1971, pouco tempo depois de Freddie optar por Mercury como último nome e escolher Queen como o nome da banda.
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Álbum de estreia
Os Queen lançaram o álbum de estreia em 1973, autointitulado, depois de assinar contrato com a Trident/EMI (a banda teve acordos com diversas discográficas ao longo dos anos). Freddie Mercury compôs cinco dos 10 temas do álbum, que foi ouro no Reino Unido e Estados Unidos.
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'Queen II'
Com críticas positivas e negativas, o álbum que se seguiu teve um desempenho ainda melhor que o anterior no Reino Unido e Estados Unidos. 'Seven Seas of Rhye', escrito por Mercury, foi o primeiro grande sucesso da banda.
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'Sheer Heart Attack'
Foi então que chegou o terceiro álbum da banda, que em 1974 foi de longe o maior sucesso dos Queen. O disco foi platina no Reino Unido, tendo também obtido enorme sucesso nos Estados Unidos e no resto da Europa. Conta com o enorme sucesso 'Killer Queen', escrito por Mercury.
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'A Night at the Opera'
'Sheer Heart Attack' marcou o início do clássico som dos Queen, que atingiu novos patamares com 'A Night at the Opera'. O icónico 'Bohemian Rhapsody' é o destaque do álbum, que obteve tripla platina nos Estados Unidos.
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'A Day at the Races'
Não teve o mesmo sucesso que o álbum anterior, mas ainda assim obteve números sólidos. 'A Day at the Races' conta com o tema 'Somebody to Love', escrito por Freddie Mercury.
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'News of the World'
Se 'A Day at the Races' foi um passo atrás, 'News of the World' e o single principlal, 'We Are the Champions/We Will Rock You' (as duas canções foram lançadas em conjunto), colocaram os Queen no topo do mundo, sendo este um dos álbuns de maior sucesso da banda.
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Mercury, a estrela
Com os Queen a desfrutarem de um enorme sucesso, os olhos estavam postos no líder da banda. Na imagem, Freddie em 1977 ao lado de Elton John e de Peter Straker, cantor jamaicano.
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Freddie pronto
O artista era incrivelmente teatral, com uma queda por trajes ousados.
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Movimentos de Mercury
O cantor também sabia como incorporar a dança nas suas atuações. Na imagem, Freddie durante uma aula de balé no Covent Garden, em Londres, no ano de 1979.
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'Jazz'
Outro álbum de sucesso dos Queen foi 'Jazz', lançado em 1978, que contava com 'Don't Stop Me Now', mais um sucesso escrito por Freddie Mercury.
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'The Game'
'The Game' foi um sucesso ainda maior, tendo sido quatro vezes disco de platina nos Estados Unidos, contando com temas como 'Another One Bites the Dust' e 'Crazy Little Thing Called Love'.
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O nascimento de um visual icónico
Deixando os anos 70 para trás, Freddie Mercury estreou um novo visual, com o cabelo curto e o icónico bigode.
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Impecável senhor Mercury
O bigode não esteve sempre presente, como se pode ver pela imagem, de 1984.
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'Hot Space'
Retrocedendo um pouco até 1982, 'Hot Space' não foi um sucesso comercial como foram outros álbuns dos Queen, no entanto o esforço produziu 'Under Pressure', que conta com a participação de David Bowie. Na imagem, Bowie no The Freddie Mercury Tribute Concert, no estádio de Wembley, em Londres, em 1992.
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'The Works'
Infelizmente, o álbum 'The Works' não marcou um regresso dos Queen ao sucesso, mas deu-nos clássicos como 'Radio Ga Ga' e 'I Want to Break Free'.
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Outros projetos
Lançado em 1985, enquanto os Queen estavam num período de pausa das gravações, 'Mr. Bad Guy' foi o primeiro e único álbum a solo de Freddie Mercury. Foi um enorme 'flop' comercial. De maior sucesso foi a colaboração do cantor com Montserrat Caballé no tema 'Barcelona', que serviu de hino aos Jogos Olímpicos de 1992.
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Live Aid
Foi em 1985 que os Queen atuaram no Live Aid, naquela que é considerada uma das melhores atuações da história do rock. Na verdade, os Queen são lembrados como uma das melhores bandas a atuar em estádios, sendo que por norma atuavam para multidões com mais de 100 mil pessoas.
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'A Kind of Magic'
Tendo melhorado em relação aos últimos álbuns, mas ainda sem atingir o sucesso comercial de outrora, 'A Kind of Magic' foi o último álbum que Freddie Mercury viria a promover com uma digressão. O tema 'Who Wants to Live Forever' faz parte do álbum, que foi lançado um ano antes de Mercury ser diagnosticado com o vírus da SIDA.
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Vírus da SIDA
De acordo com Jim Hutton, companheiro de longa data de Freddie Mercury, o cantor foi diagnosticado com SIDA em 1987. Os membros dos Queen sabiam, mas Mercury manteve o diagnóstico em privado, apesar das histórias da imprensa.
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Morte
A 24 de novembro de 1991, apenas um dia depois de ser publicamente revelado que Freddie tinha SIDA, o cantor acabou por morrer, aos 45 anos, vítima de pneumonia nos brônquios. Apesar de nunca ter revelado publicamente, Freddie é considerado um ícone LGBT.
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Últimos trabalhos
Antes de morrer, Freddie e os restantes membros dos Queen lançaram 'The Miracle' e 'Innuendo'. 'Made in Heaven', lançado postumamente em 1995, conta com a voz e as letras de Mercury.
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Outros trabalhos
Freddie Mercury também já tinha lançado temas a solo, além de álbuns de estúdio (que incluía a banda sonora de 'Flash Gordon'). Os Queen lançaram vários álbuns ao vivo e compilações, sendo que um dos últimos foi 'Greatest Hits', o álbum mais vendido de sempre no Reino Unido.
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'Bohemian Rhapsody'
Em 2018 Freddi Mercury regressou à vida no grande ecrã, através de Rami Malek, que pela interpretação recebeu o Óscar na categoria de Melhor Ator. O filme, que foi nomeado na categoria de Melhor Filme, também esteve em destaque por ser a biografia mais rentável da história.
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Queen
Quanto aos Queen, a banda continuou a fazer música depois da morte de Mercury. John Deacon retirou-se em 1997. Desde 2004 a banda já fez diversas digressões, com Paul Rodgers (de 2004 a 2009) e desde 2011 com Adam Lambert.
Veja também: Os atores que têm 'queda' para a música.
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Fama
Carreira
24/11/19
POR Notícias Ao Minuto
É uma das melhores vozes do mundo da música, sendo também um dos melhores vocalistas da história do rock. Falamos de Freddie Mercury, o icônico líder dos Queen. Nascido no Zanzibar em 1946, que na altura era protetorado britânico, Farrokh Bulsara é filho de pais parsi da Índia e foi nos Queen que veio a tornar-se num dos artistas mais adorados e admirados do mundo. A banda vendeu milhões de álbuns, atuou perante milhares de pessoas e chegou ser pioneira em videoclipes, como foi o caso com 'Bohemian Rhapsody'.
Os elogios não parecem terminar para Freddie Mercury e os Queen, mesmo após a morte do músico, em 1991, devido a complicações relacionadas com o vírus do HIV. Em 2001, Mercury foi postumamente incluído no Rock and Roll Hall of Fame, como membro dos Queen. No entanto, isto não chega a ser um resumo do quão incrível foi a vida do líder dos Queen.
Clique na galeria e fique a saber como Freddie Mercury se tornou no ícone que é na atualidade.
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