Dilma afirma que não existe rebelião no Congresso

Para exemplificar o que dizia, citou os Estados Unidos - cujo governo de Barack Obama não tem maioria em nenhuma das casa do Parlamento

© Reuters

Política Governo 11/07/15 POR Notícias Ao Minuto

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado em Milão, na Itália, que não há rebelião no Congresso Nacional, mas evitou responder se as derrotas sofridas na Câmara dos Deputados podem passar a acontecer agora também no Senado. Para exemplificar o que dizia, citou os Estados Unidos - cujo governo de Barack Obama não tem maioria em nenhuma das casa do Parlamento.

PUB

As dúvidas sobre a capacidade do governo de manter a articulação política e garantir o apoio de sua base de sustentação aumentaram na quarta-feira, quando os senadores contrariaram o interesse do Palácio do Planalto e aprovaram a extensão da política de reajuste do salário mínimo também às aposentadorias e pensões. O placar da votação, de 34 votos a favor, e 25 contra, despertou a preocupação no governo de que a instabilidade que predomina na Câmara possa agora se instalar em definitivo no Senado.

Questionada sobre o assunto em Milão, onde visitou o estande brasileiro da Exposição Universal, Dilma Rousseff diz não ver rebelião em sua base de sustentação. "Eu não chamo de rebelião votação no Congresso em que há divergências", afirmou. "A gente perde umas e ganha outras. Se a gente for fazer um balanço, nós mais ganhamos do que perdemos. Eu não concordo que haja uma rebelião."

Segundo a presidente, o governo também registrou vitórias importantes no Congresso durante o período em que aconteceram as derrotas mais duras. "Nós temos tido aprovação de muitas coisas importantes e temos tido também desaprovações. Agora isso não significa que haja uma rebelião."

Sobre a hipótese de que a instabilidade passar a nortear a ação dos senadores, Dilma não respondeu de maneira direta. "Em uma democracia se espera que haja debate, não é? Não tem como em país nenhum no mundo você achar que ganha todas no Congresso, argumentou.

A presidente usou ainda o exemplo dos Estados Unidos para ilustrar seu raciocínio. Detalhe: em Washington, a administração de Barack Obama não tem a maioria nem no equivalente americano da Câmara dos Deputados, nem no Senado. "Nos mais democráticos é que se torna mais complexa a aprovação", disse Dilma, completando: "Nos mais democráticos, onde há liberdade de opinião, onde há uma ampla manifestação de opiniões, como é o caso dos Estados Unidos." Com informações do Estadão Conteúdo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Jhei Soares Há 18 Horas

Influenciadora posta vídeo horas antes de morrer: ‘Indo ser jovem’

fama Elon Musk 25/11/24

Grimes, ex de Musk, diz que ele está 'irreconhecível' e expõe disputa

mundo Bitcoin Há 23 Horas

Mulher revela como descartou R$ 4,1 bilhões em bitcoins do ex-namorado

mundo Krish Arora Há 17 Horas

Menino britânico de 10 anos supera QI de Einstein e Hawking

fama Alexandre Pires Há 18 Horas

Morre João Pires, pai do cantor Alexandre Pires, aos 72 anos

brasil Divaldo Franco Há 22 Horas

Divaldo Franco, 97 anos, está internado para tratar câncer na bexiga

esporte FLAMENGO-GABIGOL Há 19 Horas

Gabigol custou milhões e decidiu, mas sai de graça do Flamengo

fama ADELE-CANTORA Há 21 Horas

'Não sei quando voltarei', diz Adele ao encerrar residência em Las Vegas e iniciar pausa

esporte Treta Há 17 Horas

Neymar rebate apresentador Fred Bruno após críticas: 'Esse é um fanfarrão'

fama Chris Hemsworth Há 23 Horas

Chris Hemsworth "ensina" filho a fazer o salto mortal