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O Ministério Público Estadual pediu a condenação de 13 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), acusados de julgar e condenar à morte um jovem de 22 anos que teria se relacionado com a ex-namorada de um dirigente da facção, em Piracicaba, interior de São Paulo.
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A denúncia, distribuída na segunda-feira, 13, à Justiça Criminal, relata que, após o julgamento pelo chamado "tribunal do crime", o jovem foi torturado e morto numa chácara, no bairro rural de Água Bonita, em fevereiro deste ano.
De acordo com a promotoria, a vítima, Luís Matheus Freires de Oliveira, também integrava a facção, mas feriu uma espécie de "estatuto de conduta" ao se relacionar com a ex-namorada de um superior na hierarquia do PCC. Ele foi detido pelos integrantes da facção e levado a julgamento pelo "tribunal". Os 13 julgadores o condenaram à pena de morte.
Oliveira passou a ser espancado até desmaiar, depois teve o corpo e a face enrolados com fita adesiva, até morrer sufocado. O corpo foi arrastado e enterrado num canavial. A família deu queixa do desaparecimento e a polícia encontrou o corpo uma semana depois.
Quatro suspeitos, com idades entre 18 e 20 anos, estão presos. Os outros foram identificados e já tiveram as prisões preventivas decretadas. A promotoria pede que sejam condenados por crime hediondo, já que a vítima foi torturada antes de ser assassinada. Com informações do Estadão Conteúdo.