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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Acusado de estelionato, o cantor Eduardo Costa, 40, teve a mansão onde reside, em Belo Horizonte, bloqueada pela justiça. O casal que negociou o imóvel com Costa é quem move a ação, alegando ter levado prejuízo financeiro na transação, segundo o R7.
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A mansão do cantor é avaliada em R$ 9 milhões e foi trocada por um imóvel que Costa mantinha em Capitólio, Minas Gerais. Entretanto, a casa recebida pelo casal está com dois processos para demolição parcial, um movido pelo Ministério Público Federal (MPF) e outro pela Furnas Centrais Elétricas S.A.
Parte da mansão de Capitólio foi construída em Área de Preservação Permanente (APP) e, no caso da ação de Furnas, a Justiça já teria determinado a demolição. Portanto, o imóvel passa a valer menos do que o combinado na negociação.
De acordo com a reportagem, o imóvel que foi de Costa passou a funcionar como um resort, que seria a única fonte de renda do casal. Na justiça, eles estariam pedindo indenização por danos materiais no valor de R$ 8,1 milhões mais R$ 1 milhão de danos morais, além de uma multa de R$ 900 mil por descumprimento contratual, segundo o R7.
O processo não tem data para ser julgado. A reportagem tentou contato com o advogado do casal e com a assessoria do cantor, mas não obteve resposta até esta data. O bloqueio impede o sertanejo de tomar qualquer ação sob a propriedade, que fica localizada na Pampulha, em Belo Horizonte.