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Ativistas do Greenpeace Estados Unidos se penduraram da ponte de St. John, em Portland, EUA, para impedir a partida do navio quebra-gelo da Shell, o MSV Fennica, que seguia para o Ártico. Os 26 escaladores estão com suprimento suficiente para aguentar alguns dias na posição. O navio, já atrasado, não mostra sinais de sair do porto.
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De acordo com a última permissão ambiental do governo norte-americano, o Fennica precisa estar na zona de exploração da Shell antes que a empresa receba o aval final de operação. Os ativistas abriram banners individuais com as mensagens #ShellNão, “Salve o Ártico” e “Presidente Obama, última chance de dizer #Shellnão”.
Para Annie Leonard, diretora executiva do Greenpeace EUA, “cada segundo que atrasamos a Shell conta. Os corajosos ativistas são agora o símbolo de resistência que resta entre a Shell e o Ártico”.
O navio quebra-gelo Fennica, contratado pela Shell, servirá para abrir caminho no gelo para sua plataforma de petróleo Polar Pioneer, que já se encontra no Oceano Ártico. Quando essa embarcação chegar na região e se juntar à frota da Shell, a pressão pela última licença ambiental será enorme.
Segundo estudos geológicos do próprio governo norte-americano, existe uma chande de 75% de vazamento nas águas geladas do Oceano Ártico. Em maio desse ano, o governo Obama aprovou o plano da Shell de explorar petróleo no Oceano Ártico, no Mar de Chuckchi, que é território do Alaska dentro do Ártico. Desde então, as duas plataformas de petróleo da Shell falharam em inspeções de rotina. Com informações do Greenpeace Brasil.