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Pela primeira vez em muitos meses, as instituições financeiras estrangeiras puxaram, em junho, o aumento do estoque de crédito, ultrapassando, assim, o papel dos bancos oficiais. De acordo com dados divulgados pelo BC, houve avanço de 1,2% nesse segmento de maio para junho, para um total de R$ 452,723 bilhões. O crescimento foi de 2,6% no semestre e, em 12 meses até o mês passado, de 8,1%.
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Nos bancos privados nacionais, a queda foi de 1% no primeiro semestre de 2015, para R$ 944,008 bilhões. A expansão em junho foi de 0,3% e em 12 meses encerrados no mês passado, de 3,3%. Já nos bancos públicos, houve alta de 5,1% no ano até junho, para R$ 1,705 trilhões. A alta mensal foi de 0,7% e a em 12 meses, de 14,3%.
A inadimplência nas instituições oficiais caiu para 2,3% em junho ante 2,4% no mês anterior. Já nas instituições privadas nacionais, a taxa permaneceu em 4% e, nas estrangeiras, em 3,1%.
As provisões seguiram em 3,9% nos bancos públicos; subiram de 6,9% para 7% nos nacionais privados; e de 5,2% para 5,4% nos estrangeiros.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, minimizou o crescimento do saldo de crédito dos bancos privados estrangeiros. "É o resultado de apenas um mês, não é possível ainda fazer uma avaliação mais geral", afirmou. Ao longo de todo o ano passado, foram os bancos públicos que puxaram o aumento do crédito, numa resposta ainda determinada pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com informações do estadão Conteúdo.