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O número de mortos em Moçambique subiu de 12 para 29 devido ao mau tempo que se registra na época chuvosa (desde outubro) em quase todo o país, anunciou hoje o Instituto Nacional de Gestão de Calamidade (INGC). As descargas atmosféricas são responsáveis pela morte de 24 pessoas, e outras quatro foram vítimas de desabamento de casas, diz o comunicado da instituição, que diz respeito aos casos registrados até a última segunda-feira.
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A estes números junta-se a morte de um jovem de 15 anos, arrastado pelas águas de inundações na cidade da Beira na segunda-feira e cujo corpo foi encontrado hoje, segundo uma fonte do município informou à agência Lusa.
O maior número de mortes (19) ocorreram na província da Zambézia (centro de Moçambique), seguida de Maputo (sul), com quatro. Manica (centro) e Niassa (noroeste) tem dois cada e as cidades de Maputo e Beira (centro) registram um óbito cada.
Ainda nesse período 66 pessoas já ficaram feridas em consequências do mau tempo.
O INGC reporta que há cerca de 13 mil famílias afetadas de alguma forma com as intempéries, ou seja, cerca de 58 mil pessoas, muitas com habitações inundadas, sobretudo no centro do país, num cenário que se repete em todas as estações das chuvas, entre outubro e abril.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos dos últimos anos: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones de elevada magnitude (Idai e Kenneth) que se abateram sobre o país.