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Apesar de se tratar de um problema bastante sério, que afeta tanto a vida pessoal como a profissional, a verdade é que hipersexualidade permanece um tema polêmico e algumas agências internacionais, como a Associação Americana de Psiquiatria, ainda não a categorizaram oficialmente como uma doença.
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Agora uma nova pesquisa publicada na revista Epigenetics, procura desmistificar o distúrbio, que afeta 3% da população global, conforme avança a revista Galileu. “Investigamos os mecanismos epigenéticos reguladores por trás da desordem da hipersexualidade”, explica num comunicado o investigador Adrian Boström, da Universidade de Upsália, na Suécia.
O estudo revela que no caso de quem sofre de hipersexualidade, os genes que regulam a ocitocina operam de forma distinta, estimulando a produção excessiva do hormônio.
Para efeitos daquela pesquisa, os cientistas analisaram o DNA de 60 voluntários com a condição e 33 indivíduos saudáveis. Os dados apurados demonstraram que o problema pode estar associado à incapacidade de regular o ‘hormônio do amor’ ou ocitocina – aumentando assim para níveis exagerados a libido.
“Será necessário a realização de mais pesquisas, mas os dados apurados apontam que devemos examinar os benefícios de fármacos e da psicoterapia para reduzir a atividade do ocitocina”, informa o professor Jussi Jokinen, da Univerisade Umeå, também na Suécia.