© Reuters
O governo anunciou a decisão de suspender os repasses de recursos do Tesouro ao BNDES. Porém, segundo a Folha de S. Paulo, o Ministério da Fazenda estima que, mesmo assim, a União ainda tenha que bancar o custo de R$ 184 bilhões nas próximas décadas com os empréstimos subsidiados concedidos ao banco a partir de 2009.
PUB
Essa projeção é inédita e analisa a diferença entre os juros reduzidos pagos pelo BNDES e a taxa média que o governo paga ao mercado para emprestar os recursos, através da venda de títulos. Como avalia a reportagem do jornal, essa diferença contribui para elevar a dívida pública.
Esse impacto deve continuar pelos próximos 40 anos, que é o valor médio dos contratos. No entanto, uma parte expressiva está centrada ainda no governo de Dilma.
A Folha cita os cálculos da Fazenda encaminhados ao Tribunal de Contas da União. De acordo com esses dados, de 2015 a 2018 o subsídio dos contratos em vigor somará R$ 97,5 bilhões.