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Uma menina de 15 anos morreu, na Escócia, com o mesmo cancêr que o pai, depois de os médicos terem desvalorizado os sintomas da doença por acharem que se tratava de “tristeza” pela morte do progenitor.
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De acordo com o jornal Mirror, Alana Finlayson morreu com um gliobastoma, um cancro agressivo no cérebro, cerca de um ano e meio depois do pai.
A mãe de Alana, Linda, conta agora a história da filha para que este tipo de negligência não volte a acontecer a nenhuma família e lança duras críticas aos médicos do hospital pediátrico de Glasgow.
“Alguns médicos foram tão arrogantes. Se eles nos tivessem ouvido eu ainda tinha a Alana comigo, mas eles deixaram a doença avançar.
Quando a doença foi finalmente diagnosticada, a adolescente já só tinha oito semanas de vida.
Alana começou a ter sintomas apenas três semanas após a morte de Paul, a 11 de outubro de 2017. No início, também a família pensou que as mudanças de comportamento da jovem se deviam ao processo de luto. Contudo, além das crises humor e de ódio, a menina começou a ter muitas dores nas pernas e na anca e Linda reparou que se passava algo mais grave.
A partir daí a luta começou a ser com os médicos. Alguns sugeriram até que Alana usava calças demasiado apertadas e que, por isso, tinha dores.
Alana começou assim a perder peso, a ver mal, a ter dores de cabeça, no pescoço e náuseas. Só após um ano de sucessivas visitas ao hospital e de ter feito vários exames é que os médicos perceberam que, afinal, a jovem sofria do mesmo cancro que o pai e, aí, já era tarde demais. Alana morreu em maio de 2019.
Ainda segundo o Mirror, o hospital já iniciou uma investigação interna para saber o que realmente aconteceu.