Facebook bloqueia campanha de desinformação ligada à Rússia

A rede social informou que não quer que suas plataformas sejam usadas para enganar as pessoas

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Tech Facebook 13/02/20 POR Notícias Ao Minuto

O Facebook, que está tentando fortalecer a luta contra a desinformação nas suas diferentes plataformas e anunciou hoje (13) que bloqueou três novas campanhas que visavam influenciar a opinião pública, uma delas ligada à Rússia.

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"Estamos constantemente trabalhando para detectar e interromper este tipo de atividade, porque não queremos que os nossos serviços sejam utilizados para manipular as pessoas", afirmou Nathaniel Gleicher, responsável da cibersegurança da rede social Facebook, num 'post' do blogue.

"Estamos progredindo na eliminação deste tipo de abusos, mas como afirmamos anteriormente, é um desafio permanente", acrescentou.

A rede social excluiu dezenas de contas, páginas e grupos no Facebook e Instagram, não por causa do conteúdo, mas devido à forma como funcionavam e se coordenavam para induzir ao erro os seus leitores sobre a sua identidade e objetivos.

A primeira operação foi orquestrada pela Rússia, com 78 contas, 11 páginas e 29 grupos no Facebook, além de quatro contas no Instagram - detida pela mesma rede social -, direcionada para a Ucrânia e países vizinhos.

"Algumas das contas apresentavam-se como de jornalistas cidadãos e tentaram entrar em contato com políticos, jornalistas e outras personalidades públicas da região", salientou o Facebook.

De acordo com a investigação, estas contas estavam ligadas aos serviços de inteligência russos.

A segunda operação foi organizada a partir do Irã e dirigida aos Estados Unidos, com seis contas de Facebook e cinco no Instagram. Foram compartilhados artigos sobre a atualidade política e a geopolítica, incluindo temas como as eleições nos Estados Unidos, cristianismo, as relações entre os Estados Unidos e o Irã e a política de migração norte-americana.

A terceira rede operava a partir do Vietname e em Myanmar e tinha como alvo a população birmanesa, com 13 contas e 10 páginas no Facebook. Criticavam, essencialmente, duas operadoras de telecomunicações e estavam ligados, segundo a rede social, a dois concorrentes e a uma empresa de relações públicas.

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