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Peter Hinds, de 51 anos, começou a preparar o seu próprio funeral depois de lhe ser diagnosticado um cancro terminal, em janeiro de 2018. Segundo o que lhe foi dito, Peter tinha menos de seis meses de vida, uma vez que não era aconselhado qualquer tratamento, nem possibilidade de cirurgia.
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"As notícias foram devastadoras. Parecia algo contra a minha família", recorda Peter, em entrevista ao jornal Warrington Guardian. A descoberta sobre o seu estado de saúde surgiu seis semanas após a morte da irmã, vítima de um tumor cerebral.
Dois anos depois, Peter encontra-se vivo e estável, tudo graças à fundação Christie, que gere também um hospital.
Tudo mudou quando, apesar do diagnóstico que lhe foi feito, Peter se dirigiu a Manchester, para obter uma segunda opinião, em abril de 2018.
Começou a ser seguido naquele hospital, onde lhe foi colocada uma sonda para que pudesse comer bem. Foi submetido a quimioterapia e, em novembro de 2018 , o tumor tinha diminuído o suficiente, tendo sido removido em dezembro.
"As pessoas que conheci na Christie são tão positivas. O apoio que prestaram a mim e à minha mulher foi incansável. Devo-lhes a minha vida", afirma.
"A Fundação deu-nos esperança"
A situação familiar inspirou o enteado de Peter a organizar uma corrida para angariar dinheiro para a fundação, que ajudou a salvar a vida de Peter.
"É a minha primeira corrida de 10 km e serve para angariar dinheiro para a Christie pelo tratamento que a minha família recebeu ao longo dos anos", disse. "A fundação deu-nos esperança. O carinho e a compaixão que deram a toda a nossa família foi excepcional", explica, referindo que esta é a sua forma de agradecer "tudo o que fizeram".
Todo o dinheiro angariado no evento será investido no desenvolvimento de um novo centro em Macclesfield, no Reino Unido.