Viúva de Gugu apresentava 'quadro delirante' quando dispensou herança

Um laudo de uma psicóloga atesta que Rose estava sob tratamento com remédios quando assinou documento da herança do apresentador

© AgNews

Fama Herança 06/03/20 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os advogados da ex-companheira de Gugu Liberato, Rose Miriam, já haviam defendido que ela não estava em boas condições quando precisou assinar o documento que a tirou do testamento do apresentador, que morreu no final de novembro do ano passado.

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Agora, um laudo de uma psicóloga atesta que Rose estava sob tratamento com remédios que tinham como efeito colateral "perda significativa de memória", segundo documentos a que o jornal O Globo teve acesso.

Vera Lúcia Gonçalves, a psicóloga em questão, atesta que Rose "não conseguiria juntar as ideias em decorrência de enorme estresse" e que apresentava um quadro "delirante paranoico". O laudo foi produzido no dia 20 de fevereiro e anexado ao processo de Rose, que busca comprovar que ela mantinha uma união estável com Gugu.

BRIGA NA JUSTIÇA

Os advogados que representam o espólio de Gugu Liberato afirmam que o dinheiro do inventário do apresentador ao qual a viúva, Rose Miriam di Matteo, tem direito mensalmente já foi enviado a ela, "tão logo autorizado judicialmente, em conta bancária" nos Estados Unidos.

Os advogados Dilermando Cigagna Júnior e Carlos Eduardo Farnesi Regina contestam informação do advogado de Rose, Nelson Wilians, que afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que o montante de US$ 10 mil "deveria ter sido depositado no dia 10 de fevereiro -e que a segunda parcela já estaria para vencer".

Cigagna e Regina afirmam que "o dinheiro a ser depositado na conta da dra. Rose Miriam destina-se à manutenção da casa e necessidades dos filhos e já foi prontamente enviado tão logo autorizado judicialmente, em conta bancária da mesma nos EUA".

"O espólio cumpre todas as determinações judiciais. Dra Rose Miriam encontra-se no Brasil desde 14 de fevereiro. Os filhos, João Augusto, Marina e Sofia, permanecem em Orlando", afirmam.

Na terça (3), os advogados Nelson Wilians e João Manssur, que representam Rose Miriam, entraram com uma ação na Justiça alegando que o valor que Rose deveria ter recebido no dia 10 de fevereiro ainda não tinha sido pago e que a parcela referente a março estava prestes a vencer.

"A decisão referente aos alimentos foi proferida em 5 de fevereiro de 2020, e o pagamento, que deveria ter sido realizado em até 10 dias, só foi realizado em março, ou seja, com atraso", escreve a banca em nota.

"Aguardamos que a verba referente ao mês de março (já vencida) seja depositada com a urgência que o caso necessita, já que a decisão foi clara ao mencionar a data do pagamento, ou seja, nos mesmos dias. A Sra. Aparecida, dessa forma, na qualidade de Inventariante dos bens deixados por Gugu Liberato, mantém em atraso os alimentos devidos à viúva, Sra. Rose Miriam", complementam os dois.

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