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O líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), deu o recado. "Se não exercermos função primordial do parlamento, que é o debate, a gente não está aqui simplesmente para apertar o dedo e votar em coisas que a gente não acredita, não concorda e deixando de votar em coisas que a gente acredita."
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A liderança do partido fez questão de organizar um seminário para discutir a política econômica, com a participação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Marcio Holland, e críticos do modelo adotado pelo governo Dilma Roussef. O I Seminário de Análise da Política Macroeconômica Brasileira aconteceu no Congresso Nacional e durou cerca de 5 horas.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que também compareceu ao debate, chegou falar em "novas ideias" para o País. "O PMDB, maior partido do Brasil, vai fazer sua parte apresentando ideias novas para o Brasil, que exige essa dinâmica na administração federal e na condução do parlamento", disse. O deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) disse que o PMDB tem que ter posição "nas principais áreas de expressão da administração pública, inclusive no que diz respeito à condução das finanças públicas".
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), vice-líder do partido na Câmara, falou que os peemedebistas estão inquietos. "O PMDB está dentro do governo, mas está inquieto. Vamos ouvir as ruas, sim", afirmou. "A primeira votação da PEC das emendas do orçamento impositivo marca um tempo de autonomia, de independência ou até uma carta de alforria do parlamento em relação ao poder Executivo", disse.
O presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), afirmou que o País vive um momento difícil e conturbado. "Mas o Brasil é forte. Nossa economia é sólida. Vamos sair dessa crise para um crescimento mais acentuado", disse. Ele destacou que o partido promoverá outros seminários sobre economia. Raupp defendeu, ainda, a aprovação da reforma política. "Se não uma reforma profunda, mas os pontos consensuais", disse.