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Nesta segunda-feira (16), completa 16 anos da morte de Claudia Silva Ferreira, que foi arrastada por uma viatura da PM por 300 metros, na Zona Norte do Rio, e morreu. Até hoje, nenhum dos policiais militares acusados do homicídio e da remoção do cadáver foi julgado nem punido pela corporação.
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Segundo informações do jornal 'Extra', dois dos PMs que integravam a patrulha se aposentaram depois do homicídio. Já os outros quatro agentes seguem trabalhando nas ruas do Rio.
O processo judicial anda a passos lentos na 3ª Vara Criminal da capital e após todo este tempo, a Justiça irá ouvir os réus em uma audiência marcada para o próximo dia 25 de março.
Apesar da repercussão do caso, a PM não abriu nenhum processo administrativo para avaliar o caso e se os policiais têm condição de permanecer na corporação. Ao jornal 'Extra', a PM alega que "as medidas administrativas no âmbito da corporação estarão vinculadas ao resultado do julgamento".
Os quatro PMs que seguem na ativa estão lotados em batalhões da Região Metropolitana e não tem qualquer restrição de atuação: podem patrulhar as ruas e até participar de operações.
O caso
Em 2014, Claudia foi arrastada pela viatura da PM e o corpo da mulher ficou pendurado no para-choque do veículo apenas por um pedaço de roupa. Apesar de alertados por pedestres e motoristas, os PMs não pararam. Antes Claudia havia sido baleada no pescoço e nas costas em meio a uma operação do 9º BPM no Morro da Congonha, onde morava.