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O presidente Jair Bolsonaro não participou de uma videoconferência ocorrida com chefes de Estado da América do Sul nesta segunda-feira (16) para discutir medidas conjuntas no enfrentamento da pandemia do coronavírus. Coube ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, representar o Brasil na discussão.
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Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, 234 casos de infecção de coronavírus foram confirmados no Brasil.
Araújo participou da comitiva do presidente Jair Bolsonaro que esteve na Flórida, nos Estados Unidos, entre sábado, dia 7, e terça-feira, dia 10. Ao ser informado que o secretário especial de Comunicação, Fabio Wajngarten, testou positivo para a infecção, o chanceler, que cumpria agenda em Washington antecipou a volta para o Brasil. Apesar de não apresentar sintomas, o ministro se submeteu a uma "autoquarentena".
Os presidentes da Argentina, do Peru, do Paraguai, do Chile, Equador, Colômbia e Bolívia participaram da videoconferência. Argentina, Chile e Colômbia já anunciaram o fechamento das fronteiras por 15 dias para combater o coronavírus.
Nesta segunda-feira, Bolsonaro afirmou que o Brasil pode adotar um controle maior e exigir exames para quem quiser entrar no País a partir da Venezuela. Questionado se há a possibilidade de fechar a fronteira, Bolsonaro disse considerar a medida pouco efetiva.
"Pode até fechar a fronteira com a Venezuela, mas (entrada) vazaria por outro lugar", afirmou o presidente em entrevista à Rádio Bandeirantes na manhã desta segunda-feira. Bolsonaro não detalhou quais exames seriam exigidos de quem pretende entrar no País a partir do país vizinho.