Maia defende fechar fronteiras e contingenciamento para RJ e SP

Para ele, "achar que manter a circulação vai garantir algum crescimento, do meu ponto de visto isso está errado".

© Ueslei Marcelino/Reuters

Política Contingenciamento 17/03/20 POR Estadao Conteudo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o fechamento de fronteiras do País, com restrição de voos internacionais, para combater o avanço do novo coronavírus.

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"Eu acho que o governo já deveria ter fechado as fronteiras, deveria ter restringido voos internacionais, deveria ter restringindo a situação das pessoas, principalmente nos estados onde a projeção é de problemas maiores como estados do Rio de Janeiro e São Paulo, mas estas posições são comandadas pelo poder Executivo, se fosse a minha opinião pessoal, pelos melhores exemplos do resto do mundo, acho que já deveria ter fechado as fronteiras.", disse.

"Não podemos, pela questão econômica, correr o risco de ter um problema maior na área de saúde pública. A economia será afetada de qualquer jeito. Achar que manter a circulação vai garantir algum crescimento, do meu ponto de visto isso está errado. Na hora que os problemas começarem a aumentar, as pessoas naturalmente vão começar a ficar em casa", afirmou.

Ele disse ainda que já deveriam ter sido pensadas políticas públicas com ampliação do gasto público. "Como todos os países vem fazendo. É inevitável que a redução do dano na economia seja garantida pelo Estado brasileiro", disse. "Não há outra saída, principalmente porque a arrecadação vai cair".

Para ele, o governo precisa manter sua articulação e comando. "Precisa tomar essas decisões que eu espero que ocorram nos próximos dias que terão total apoio aqui no parlamento".

Remanejo de recursos

Rodrigo Maia também sugeriu que o governo pode remanejar recursos dentro do próprio Orçamento para destinar mais verbas para a área da saúde.

"O governo tem o Orçamento aberto. Quem encaminhou proposta do fundo eleitoral foi o próprio presidente. Se ele quiser utilizar os recursos, ele pode", disse Maia. "Pode utilizar recursos do cartão corporativo, da Secom, aqueles que não estão vinculados à utilidade publica", afirmou Maia.

Para o deputado, o País vai precisar injetar muito mais recurso na área da saúde do que o previsto. "Vai ser tão maior do que vocês estão imaginando, até pelo que estamos vendo em outros países", disse.

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