© Marcos Brandão/Senado Federal
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (20) que o Poder Legislativo aceitou antecipar a liberação de R$ 8 bilhões em emendas individuais e de bancada para o Ministério da Saúde.
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Em teleconferência com empresários, ele disse que o Palácio do Planalto fechou um acordo com lideres partidários para que o montante, que seria liberado ao longo do ano, seja usado neste momento no combate à pandemia do novo coronavírus.
"Em comum acordo, os parlamentares abriram mão de R$ 8 bilhões de emendas individuais e de bancadas. Recurso esse que vai diretamente ao Ministério da Saúde para que, dessa forma, medidas sejam tomadas no combate ao vírus", disse.
No discurso, o presidente agradeceu os presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo apoio neste momento. E ressaltou que a classe política tem contribuído.
Na semana passada, o presidente já havia editado uma medida provisória que deslocaria um montante de R$ 5 bilhões de recursos para o Ministério da Saúde sob a gestão do relator do orçamento deste ano.
Bolsonaro, que usou máscara cirúrgica durante o encontro, voltou a defender que a atividade econômica não pode ser interrompida durante a pandemia e ressaltou que o país passará por meses difíceis. "A economia não pode parar. Não basta termos meios e não levarmos os produtos aos locais de destino", disse.
O presidente voltou a criticar decisões de governos estaduais de fechar divisas e de impedir comércios. Segundo ele, o poder público não pode levar pânico à população e é necessário "frieza" e "cabeça no lugar".