© iStock
O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, avalia que a queda de vendas do segmento será de pelo menos 50%, "em uma visão otimista", devido ao impacto na demanda provocada pela pandemia do coronavírus.
PUB
Em vídeo dirigido ao setor, Soares informa uma série de medidas solicitadas ao governo para tentar amenizar a queda de vendas, principalmente depois que vários estados decretaram quarentena e a circulação de pessoas nas ruas foi drasticamente reduzida.
Soares pediu à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e já foi atendido, para flexibilizar o horário de funcionamento dos postos de abastecimento. Mas afirma que quer também que a ANP proíba a abertura de postos aos domingos, "até porque ajudaria as pessoas ficarem em casa", diz na gravação.
Veja também: Hipótese de crise institucional séria entrou no radar, diz Garman
Ao ministro da economia, Paulo Guedes, Soares solicitou a redução da taxa paga pelos postos ao Ibama e a possibilidade de decretar férias coletivas, assim como o parcelamento da multa de 40% em casos de demissão e a suspensão temporária dos contratos de trabalho, visando acionar o seguro-desemprego para os frentistas pelo período de cinco meses.
A Fecombustíveis quer também que o Banco Central reduza o tempo que demora para repassar o dinheiro das vendas feitas com cartão de crédito.
"Todas essas medidas são uma preocupação com o setor e com os empregos", explica Soares.