Paulo Guedes vai colocar R$ 600 bi na economia, afirma Abilio Diniz

Abilio afirmou que o montante será injetado na economia com um conjunto de medidas.

© Reuters

Economia ABILIO-DINIZ 25/03/20 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O empresário Abilio Diniz, da Península Participações, disse nesta quarta-feira (25) que o ministro Paulo Guedes (Economia) vai colocar mais de R$ 600 bilhões em circulação na economia brasileira para conter os impactos da pandemia do novo coronavírus.

PUB

"É muito próximo da economia que fizemos com a reforma da Previdência. Ele me autorizou a falar isso. As pessoas têm que sentir que não estão desamparadas. A coisa mais importante é a geração e a manutenção do emprego", disse ele durante reunião virtual promovida pela XP.

A economia projetada com a reforma da Previdência, aprovada em outubro do ano passado, é de R$ 630 bilhões em dez anos, segundo cálculo feito pelo IFI.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende gastos de cerca de R$ 400 bilhões. Até o momento, o governo mobilizou quase R$ 500 bilhões, mas parte desse montante é de adiamento de pagamentos ou antecipação de transferência de renda.

Abilio afirmou que o montante será injetado na economia com um conjunto de medidas. "Serão usados bancos públicos e privados. Vai ter uma retomada. Quem sabe vamos sair mais fortes? Eu tenho espiritualidade muito forte e neste momento peço a Deus que nos ajude. Principalmente as pessoas que estão numa situação mais difícil", afirmou.

Também participaram do encontro Pedro Bartelle, da Vulcabras Azaleia, e Sammy Birmarcker, Profarma.Diniz ainda disse que vai ter retomada, dinheiro e emprego. "O Brasil tem que voltar a crescer. Só precisa de uma solidariedade em todos os poderes. Mas tem gente consciente que vai fazer o que tem que fazer. O Guedes vai botar dinheiro", disse o empresário.

Sammy Birmarcker, da Profarma, que é distribuidora de produtos farmacêuticos, diz viver numa ilha de tranquilidade no momento. "Mas estamos preocupados com demissão em massa em outros setores".

Ele diz que perde o sono pensando nisso. "Tenho visto a Anvisa e o Ministério da Saúde extremamente ágeis. Gostaria muito de ver o governo soltar algo mais contundente para segurar as demissões. A gente precisa atacar isso de maneira frontal para evitar o pior. O que me angustia hoje é não ter definição de prazo e uma ação contundente de segurar os empregos", afirmou.

Pedro Bartelle, da Vulcabras Azaleia, concorda que a principal discussão tem que ser a manutenção do emprego. "Todas as medidas tem que vir para preservar empregos."

"Queria deixar uma sugestão, pode ser um pouco precipitada, mas eu puxo um pouco de brasa para minha sardinha. É um momento dos brasileiros olharem para as empresas que mais investem no Brasil, dar mais importância e privilégio para o produto nacional", afirmou.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Investigação Há 17 Horas

Laudo aponta que míssil da Rússia derrubou avião no Cazaquistão

fama Luto Há 20 Horas

Morre ator Ney Latorraca, aos 80 anos

fama Bebê Há 22 Horas

Neymar será pai pela quarta vez e terá segunda filha com Bruna Biancardi

fama Festas Há 21 Horas

Filho de Leonardo, João Guilherme dispensa Natal do pai e passa com Xuxa

fama Emergência Médica Há 15 Horas

Internado na UTI, saiba quem é Toguro, influencer indiciado por homicídio

mundo Cazaquistão Há 20 Horas

Nevoeiro, aves, míssil russo… O que se sabe sobre a queda de avião?

mundo Avião Há 21 Horas

Corpo é encontrado no trem de pouso de avião no Havai

lifestyle Saúde Há 21 Horas

Nariz entupido? Saiba como resolver este incômodo

fama Tragédia Há 14 Horas

Ator de 'Baby Driver', Hudson Meek, morre aos 16 anos

fama LUTO Há 16 Horas

Famosos lamentam morte de Ney Latorraca