© Reprodução / Rede Record
A improvável união entre a Record, SBT e RedeTV! já está acontecendo e irá resultar na criação de uma empresa para negociar a venda de seus sinais para a TV por assinatura.
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Segundo o jornalista Daniel Castro, essa sociedade está sendo bombardeada no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão federal que aprova ou reprova as fusões de companhias. A nova empresa conseguiu um feito: uniu as rivais Net, Sky e Telefônica.
Elas alegam que a fusão apresentaria “conduta abusiva” e “anticompetitiva”, além de encarecer a TV paga ao consumidor. A ideia das três emissoras é negociar o sinal digital do trio com as operadoras de TV a cabo com a criação de uma empresa da qual cada rede teria uma parcela de participação.
As três redes terão partes iguais na nova empresa, mas a remuneração será de acordo com o valor de cada uma delas negociado com as operadoras. A sociedade será formalmente entre as pessoas jurídicas (Record, SBT e TV Ômega).
Pela nova legislação brasileira (lei 11.485/2011), as emissoras abertas podem negociar seus sinais digitais com as operadoras,a cessão do sinal analógico continua gratuita, mas um dia ele deixará de existir. Sem acordo com as operadoras, as redes abertas podem proibi-las de carregar seus sinais.