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MÔNICA BERGAMOSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cardiologista Roberto Kalil Filho, do hospital Sírio-Libanês, admite que tomou cloroquina para se salvar de Covid-19.
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E mais: ele defende que a droga seja ministrada em pacientes que estão hospitalizados.
"Tomei a cloroquina com corticoide, antibiótico. Ela é um anti-inflamatório. Se há uma chance de que o paciente melhore, se pode salvar vidas, tem que ser ministrada", diz ele.
Kalil afirma que já tratou vários pacientes com cloroquina.
O médico diz que é preciso esperar o resultado de estudos científicos feitos por instituiçõe sérias como a Fiocruz para saber se a droga efetivamente funciona.
"Eles vão dar a resposta definitiva. Mas, se existe alguma chance, temos que começar a usá-la já", diz.
Ele conta que na semana passada estava tão mal que quase foi entubado e levado à UTI.