© Reuters
A missão das Nações Unidas é chefiada por Ake Sellström, antigo inspetor de armas químicas da ONU no Iraque. O grupo estava preparado para entrar na Síria desde abril, mas divergências com o governo de Damasco adiaram a inspeção. Para ultrapassar o impasse, a Alta Representante para o Desarmamento das Nações Unidas, Angela Kane e Sellström visitaram Damasco no dia 24 de julho, para analisar com as autoridades sírias os detalhes sobre o lançamento da missão.
PUB
Nos últimos meses, o regime de Damasco e os rebeldes acusam-se mutuamente sobre o uso de armas químicas. Um dos locais que serão investigados se localiza em Jan Al Asal, na província de Alepo. Segundo o governo sírio, 26 pessoas morreram em março, após o uso de substâncias químicas por parte dos rebeldes.
A Síria é um dos sete países que não ratificou a Convenção Sobre Armas Químicas, em 1997. Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, morreram mais de 100 mil pessoas e quase 7 milhões necessitam de ajuda humanitária de emergência, segundo o balanço das Nações Unidas.