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A nova campanha lançada nessa terça-feira, 14, pelo governo com o mote "trabalhar para proteger a vida e os empregos" durante a crise do novo coronavírus custará aos cofres públicos R$ 5,3 milhões. O termo que autoriza o gasto foi assinado na sexta-feira, dia 10, e indicou a Agência Calia como responsável. A empresa já presta serviços para alguns ministérios, como os da Saúde e Cidadania.
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O documento é assinado pelo secretário adjunto de Comunicação, Samy Liberman, e pelo secretário executivo do Ministério da Cidadania, Antônio José Barreto de Araújo Junior. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o novo filme publicitário traz tom diferente do usado anteriormente pelo governo quando usou a frase "O Brasil não pode parar".
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As publicações com a frase "O Brasil não pode parar" tiveram repercussão negativa e ficaram disponíveis por três dias nas contas oficiais do governo antes de serem apagadas. As peças publicitárias tiveram inclusive a sua veiculação suspensa pela Justiça Federal no mês passado.
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) inicialmente negou a existência campanha, mas depois argumentou que o projeto era "experimental" e não estava acabado. Na época, contudo, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, divulgou vídeo com a frase e marca do governo federal.
A campanha divulgada nesta terça pela Secom é a terceira tentativa do governo de emplacar um slogan do Executivo para o enfrentamento à pandemia da covid-19. Depois do fracasso com "o Brasil não pode parar", a secretaria e o presidente também adotaram a frase "ninguém fica para trás". Nas redes sociais oficiais do Planalto, peças chegaram a ser compartilhadas com o dizer, que tem sido citado por Bolsonaro e demais representantes do governo.
Na justificativa da nova campanha, a Secom informa que a finalidade é "demonstrar o compromisso do governo federal com o desenvolvimento de ações que visem o bem-estar da população, bem como informar sobre o que têm feito para amenizar os impactos na vida social e econômica do País, com medidas para contenção do avanço do vírus, ajuda aos estados, aquisição de equipamentos, investimentos em pesquisa, entre outras."