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O nível do Cantareira, considerado o principal sistema hídrico de São Paulo, voltou a registrar queda após ter ficado um dia estável. Com a nova baixa, o manancial completou uma semana sem aumentar o volume de água represada, segundo aponta relatório publicado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Todos os outros reservatórios também caíram.
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O Sistema Cantareira opera com 16,3% da capacidade, segundo índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado. O número é 0,1 ponto porcentual menor, comparado ao dia anterior, quando estava com 16,4%.
Há oito dias não chove sobre a região do Cantareira, que é responsável por atender 5,2 milhões de pessoas. Mesmo assim, o manancial já superou as expectativas de chuva para o mês de setembro: a pluviometria acumulada é de 108,9 milímetros, ante média histórica de 86,6 mm.
Segundo o índice negativo, o sistema manteve-se estável com - 12,9%, mesmo valor do dia anterior. Já segundo o terceiro índice, o manancial também registrou baixa de 0,1 ponto porcentual e está com 12,6% de água represada.
Outros mananciais
O nível do Alto Tietê, que atravessa crise severa, caiu pelo quinto dia seguido. O manancial opera com 15,6% da capacidade: 0,2 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, quando estava com 15,8%. O índice considera uma cota de volume morto, acrescentada no ano passado.
O Guarapiranga, atual responsável por abastecer o maior número de habitantes (5,8 milhões), desceu 0,3 ponto e registra 77,9% do volume armazenado de água. A mesma variação negativa sofreram o Alto Cotia e o Rio Grande, que operam com 60% e 86,8%.
A maior queda foi a do Rio Claro, cujo nível desta segunda é 0,5 ponto porcentual inferior ao do domingo. Os reservatórios do sistema registram 57,9%, ante 58,4% no dia anterior. Com informações do Estadão Conteúdo.