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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 23, que existe um "alinhamento perfeito" ao Ministério da Economia quanto ao plano de investimentos em obras públicas - um braço do programa 'Pró-Brasil'. Durante live produzida pelo BTG Pactual, o ministro disse também que há um "respeito muito grande" a premissas fiscais, como a regra do teto de gastos. "Nos levaram a construir essa trajetória decrescente de juros", comentou o ministro.
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Como mostrou na quarta-feira, 22, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a estratégia de ala do governo para aumentar os investimentos públicos com objetivo de empurrar o crescimento econômico na fase pós-pandemia reacendeu a pressão para a mudança no teto de gastos.
O lançamento do 'Pró-Brasil' na quarta no Palácio do Planalto não contou com a presença de integrantes do Ministério da Economia.
Freitas voltou a falar que os R$ 30 bilhões previstos para investimento em obras públicas preveem um horizonte plurianual, de dois anos e meio a três. "O ministério já tem R$ 8 bilhões por ano normalmente", disse o ministro, lembrando que o restante será necessário suplementar.
Concessões
O ministro da Infraestrutura afirmou ainda que a pasta pretende entregar em maio ao Tribunal de Contas da União (TCU) estudos de três projetos de concessão sob supervisão da pasta: da 6ª rodada de concessões aeroportuárias, da Nova Dutra (BR-116/465/101/SP/RJ) e da Ferrogrão, projeto de ferrovia para a ligação entre Mato Grosso e Pará.
Disse acreditar também que os leilões preparados pelo ministério terão grande sucesso, apesar do cenário de crise causado pela pandemia. Ele lembrou que são cerca de R$ 250 bilhões contratados até 2022 com o programa de concessões.
Freitas também voltou a falar que há possibilidade de calibragem na matriz de risco e taxa de retorno dos projetos para acomodar eventuais mudanças causadas pela pandemia.