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O artista deveria cumprir turnê pelo país em dezembro, e os ingressos começariam a ser vendidos já nesta segunda-feira.
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Ele tem agora 28 dias para apelar contra a decisão.
Em 2009, Chris Brown se declarou culpado de agredir sua então namorada, a também cantora pop Rihanna. Desde então, ele já esteve na Austrália duas vezes, mas o governo do país vinha sofrendo pressão para impedir sua entrada dessa vez.
O departamento de imigração da Austrália emitiu um "aviso de intenção de considerar a recusa" do visto, afirmou o ministro da Imigração do país, Peter Dutton. Na prática, porém, trata-se de uma negativa por ora à concessão do documento.
O cantor tem 29 dias para apresentar sua defesa sobre por que deveria receber o visto. Ao fim do período, será tomada uma decisão, informou o governo australiano.
Segundo a ministra para as Mulheres da Austrália, Michaelia Cash, que até recentemente atuava como ministra-assistente para Imigração, pediu a Dutton para tomar uma posição sobre o assunto.
"As pessoas precisam entender...se você está cometendo violência doméstica e quer viajar pelo mundo, haverá países que vão lhe dizer: ‘Você não é bem-vindo porque você não é o tipo de pessoa que queremos na Austrália", afirmou a ministra.
A decisão sobre a concessão do visto a Brown ocorre após outra deliberação do governo, no início deste ano, de recusar emitir o documento ao campeão de boxe Floyd Mayweather por motivos semelhantes.
Na ocasião, Mayweather havia sido contratado para participar de jantares e de eventos em casas noturnas nas cidades de Sydney e Melbourne.
A vizinha Nova Zelândia já anunciou que Brown não é bem-vindo no país, segundo BBC Brasil.