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O ministro egípcio de Antiguidades, Mamduh al Damati, apontou nesta terça-feira (29) a possibilidade de uma nova descoberta arqueológica na tumba do faraó Tutancâmon, que inspecionou nestes dias com o analista britânico Nicolas Reeves.
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Esta inspeção preliminar na cripta do chamado "faraó menino" é o primeiro passo para comprovar a veracidade da teoria de Reeves, que em agosto revelou que essa câmara funerária poderia contar também com o sepulcro da rainha Nefertiti.
Segundo um comunicado do Ministério de Antiguidades, Al Damati adiantou que este estudo do mausoléu de Tutancâmon, no vale dos Reis na cidade de Luxor, será seguido por outras medidas como o uso de um radar japonês no final de novembro.
O ministro pensa, no entanto, que o mais provável é que seja a múmia da mãe do faraó, a rainha Kiya, que se encontra no mausoléu de Tutancâmon, e não a de Nefertiti.
Nefertiti foi esposa do faraó Akhenaton, da XVIII dinastia, que governou entre 1539 e 1075 a.C. e foi o pai de Tutancâmon.