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Mesmo com a pandemia de Covid-19, a NASA continua trabalhando no desenvolvimento da sua próxima grande missão à Lua, o programa Artemis, cuja primeira viagem tripulada está prevista para 2024. Porém, antes disso, a agência espacial quer garantir que tudo esteja pronto para a viagem e que os astronautas que visitarem a Lua tenham condições para permanecer algum tempo no satélite.
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É neste contexto que surge o projeto Lunar Flashlight, que consiste em equipar um pequeno satélite com lasers que, na sua órbita em torno da Lua, seja capaz de analisar a superfície lunar para detectar elementos como água. O satélite fará pesquisas ao longo de dois meses, o que dará à NASA uma boa ideia de como planejar a missão tripulada.
“Apesar de termos uma ideia clara de que há gelo dentro das crateras mais escuras e frias da Lua, medições anteriores têm sido um pouco ambíguas. Cientificamente não tem problema, mas se planejamos enviar astronautas para cavar o gelo e bebê-lo, temos precisamos ter a certeza que existe”, pode ler-se no comunicado da principal pesquisadora do projeto no Goddard Space Flight Center da NASA, Barbara Cohen.