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O presidente Jair Bolsonaro se reuniu por uma hora nesta segunda-feira, 4, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), no Palácio do Planalto.
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Caiado publicou sobre o encontro em seu Twitter. "Participei hoje à tarde de reunião produtiva, durante 1 hora, no Palácio do Planalto, com o presidente @jairbolsonaro e @davialcolumbre. Agradeci pelo projeto de socorro aos Estados e municípios. Em pauta também a união dos 3 Poderes e o fortalecimento da democracia", escreveu.
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Participei hoje à tarde de reunião produtiva, durante 1 hora, no Palácio do Planalto, com o presidente <a href="https://twitter.com/jairbolsonaro?ref_src=twsrc%5Etfw">@jairbolsonaro</a> e <a href="https://twitter.com/davialcolumbre?ref_src=twsrc%5Etfw">@davialcolumbre</a>. Agradeci pelo projeto de socorro aos estados e municípios. Em pauta também a união dos 3 Poderes e o fortalecimento da democracia.</p>— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) <a href="https://twitter.com/ronaldocaiado/status/1257425710337187844?ref_src=twsrc%5Etfw">May 4, 2020</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Segundo fontes, Bolsonaro se demonstrou aberto e compreensível quando o assunto foi a união entre os Poderes para enfrentar a crise.
O encontro acontece um dia após Bolsonaro participar de um ato de caráter antidemocrático e contrário ao que recomendam os órgãos de Saúde, no qual bolsonaristas pediam a saída do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) da presidência da Câmara e o fechamento do Supremo Tribunal Federal.
A reunião entre Bolsonaro, Caiado e Alcolumbre não estava na agenda. O governador goiano veio a Brasília para uma conversa com o presidente do Senado. Ao saber da presença de Caiado na capital, Bolsonaro convidou os dois para uma visita ao Palácio.
Aliado de primeira hora de Bolsonaro, Caiado chegou a romper com Bolsonaro no fim de março. O motivo foi a postura do presidente em relação ao enfrentamento à pandemia do coronavírus. No dia 25 de março, o governador afirmou que não seguiria recomendações do presidente de suspender orientações para confinamento em massa da população, adotado como estratégia para frear a propagação da doença. Caiado foi um dos responsáveis pela indicação de Luiz Henrique Mandetta, também filiado ao DEM, para o Ministério da Saúde. Caiado e Bolsonaro, no entanto, acabaram reatando.