Novo achado fóssil reescreve a história da evolução do dinossauro

O paleontólogo e explorador da National Geographic, Dr. Nizar Ibrahim, descobriu um dinossauro com adaptações únicas para nadar

© Ilustração National Geographic

Cultura Descoberta 10/05/20 POR Notícias Ao Minuto

Há muito tempo que os cientistas carecem de evidências convincentes sobre qualquer dinossauro que vivesse principalmente num habitat aquático. Até que, no último dia 04, uma equipe internacional de pesquisadores, patrocinada pela National Geographic Society, reportou a descoberta de evidências de que o maior dinossauro predador conhecido, o Espinossauro, era aquático e utilizou propulsão a nado com cauda para caçar presas num imenso sistema de rios.

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É a primeira vez que essa adaptação é reportada num dinossauro.

As descobertas, publicadas no dia 04 de maio na revista Nature e apresentadas com ilustrações exclusivas na National Geographic (aqui), são baseadas na pesquisa multidisciplinar do último esqueleto de espinossauro existente no mundo, achado na região de Kem Kem, no Saara Marroquino.

 

O esqueleto é agora o mais completo para um dinossauro predador cretáceo do continente africano encontrado até hoje.

Antes dessa descoberta, o explorador da National Geographic e paleontólogo da Universidade de Detroit Mercy, Dr. Nizar Ibrahim tinha liderado uma equipe que rastejou e criou uma nova reconstrução do Espinossauro em 2014, anunciada na época pela National Geographic. Sua reconstrução revelou que a criatura tinha aproximadamente 15 metros de comprimento quando totalmente crescida fazendo dela maior que um Tiranossauro Rex adulto. 

 

Com o patrocínio da National Geographic Society, Ibrahim e sua equipe voltaram para Marrocos em 2018, para encerrar as discussões sobre sua afirmação de que o Espinossauro era semiaquático. Entre 2015 e 2019, sua equipe recuperou muitos fósseis do esqueleto incluindo uma cauda notavelmente completa, semelhante a uma barbatana, capaz de realizar um extenso movimento lateral, caracterizada por espinhas extremamente longas.

 

Com este artigo publicado na revista científica Nature se confirma que essa nova descoberta muda o nosso entendimento atual sobre a diversidade dos dinossauros em geral e, especificamente, sobre o Espinossauro.

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